17 de fevereiro de 2011

Moral da história... (01)

Hoje um amigo meu contava-me um episódio que diz ter presenciado, e eu não resisto em o publicar:

Estava um grupo de pessoas reunidas a confraternizar com um recém chegado – o novo pároco.
António assim se chamava o novo pároco fez a sua apresentação e comentou:

António – já estive neste local antes.
Maria – não me diga Sr. Padre!!. Já vivo aqui á tantos anos e não me lembro do Sr.
António – mas estive. Foi á muitos anos. Quando foi ordenado padre, a primeira paróquia que tive foi esta. Mas estive cá pouco tempo.
Maria – sim? Então era muito novo
António – sim era novato. Ainda me lembro da primeira confissão que eu ouvi. Foi de um sujeito que era um vigarista, roubava, vivia completamente de aparência, toda a gente o considerava rico mas não tinha onde cair morto.
Manuel – com essa descrição, agora aqui á muitos sr. padre
António – pois acredito, mas naquele tempo as coisas eram diferente.
Manuel – sem dúvida.
António -  Mas não se lembram de mim?
Neste momento entra na sala o Tomé que apenas ouve a pergunta e todo radiante responde:
Tomé – eu lembro de si sr. Padre. Como podia esquecer, tive o privilégio de ser a primeira pessoa que o sr. confessou nesta localidade. Lembra-se?
Os presentes entreolharam-se e António constrangido respondeu – sim…. claro…

Moral da história: NÃO CHEGUES ATRASADO, E SE CHEGARES, ENTRA, SENTA-TE, E FICA CALADO.

1 comentário:

  1. surpreendente :D
    por isso é que se diz que se a palavra é de prata o silêncio é de ouro.

    beijinhos

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